segunda-feira, 27 de maio de 2013

Amar dói.


Fotografia: Doug88888, no Flickr.

Amar dói. Machuca. E muito. Você passa meses e até mesmo anos amando alguém incondicionalmente, compartilhando tudo e fazendo vários planos com a pessoa e, de repente, tudo isso pode acabar. Em questão de segundos. Tudo o que você viveu, tudo o que você planejou para suas vidas não irá mais acontecer e tudo o que você tem a fazer é tentar lidar com o fato de que tudo aquilo o que você sempre sonhou foi por água abaixo. Sonhos, planos, esforços... Tudo acabou. E, tempos depois, você ainda não conseguiu superar... Sabe por que? Porque amar dói, demais. Você pode até ter aceito o que aconteceu... Mas o amor não acaba. Ele fica lá, apertando e machucando o seu coração, trazendo à sua mente as melhores lembranças que você teve com a pessoa que você ama, fazendo você lembrar que tudo aquilo foi em vão, que todos os seus sonhos e planos foram quebrados.

Não importa o quanto o tempo passe, o quanto você tenta esquecer, o quanto você tenta adaptar a sua vida a situação em que ela se encontra agora... O amor vai sempre estar lá. Talvez não tão aparente, mas como um vulcão. Fica ali, quietinho, adormecido e, quando você reencontra aquela pessoa ou ouve falar dela, ele explode, entra em erupção e você percebe que, no fim das contas, não há como desamar. Não há como esquecer cem porcento. Amar dói. Machuca. E muito.

terça-feira, 21 de maio de 2013

"Trago o amor de volta"

Os postes de São Paulo estão cobertos de anúncios que prometem trazer seu amor de volta, com a possibilidade de uma amarração definitiva. Mãe Isso e Pai Aquilo garantem que a mandinga funciona em troca de uma módica quantia, que pode ser paga em até quatro vezes. Anote o telefone! Apesar de me irritar com sujeira visual, não tenho em princípio nada contra esse tipo de propaganda. Desde tempos imemoriáveis as pessoas recorrem à magia para tentar consertar o passado e assegurar o futuro. Pagando por isso. Se cabras e galinhas não forem degoladas, eu não me oponho. O que me incomoda intelectual e emocionalmente nas amarrações é seu objetivo. Ele me parece fundamentalmente equivocado. Por que trazer de volta quem nos machuca, em vez de nos ajudar a ficar livre do problema? Eis a questão. Quem já passou por desastres amorosos sabe como funciona. Quando a pessoa que você ama vai embora, o mundo ao seu redor desaba. É difícil dormir, é pior acordar, comer torna-se um fardo e conviver um inferno. Nesses momentos de dor absoluta, em que a ausência do outro nos sufoca, somos capazes de coisas absurdas para ter de volta nosso objeto de desejo. Ligar, escrever, se humilhar, rastejar e pular nos braços de estranhos são apenas os primeiros movimentos da sinfonia. Lá pelo final da música, se nada funcionar, podemos nos encontrar de joelhos diante de Mãe Cidinha, implorando, com os olhos cheios de lágrimas - e um cheque na mão -, pela solução do nosso problema. Se pais e mães de santo cuidassem de nossos interesses de longo prazo, fariam diferente. Olhariam nos nossos olhos encharcados e diriam, com a autoridade daquele voz de outro mundo, para esquecermos quem nos machuca e partirmos para outra. Em apoio sobrenatural ao nosso esforço, fariam um despacho com intuito de desamarrar nossos sentimentos de forma definitiva. O feitiço teria força suficiente para empurrar o ex-amor para bem longe da nossa vida. Onde já se viu trazer fantasma, encosto e morto vivo para dentro de casa? Se você está rindo, não deveria. A dor de cotovelo é uma das forças destrutivas do planeta. Diariamente, ela consome as energias de milhões de pessoas, em todas as geografias e idiomas. Pior ainda, é uma doença da qual muitos doentes não querem se livrar. Há gente abandonada que adota comportamento de viciado: sabe que “aquela pessoa” faz mal, mas corre atrás dela. É essa estúpida epidemia de masoquismo que os anúncios do poste alimentam. Eles oferecem a droga da esperança para quem ficou dependente de um amor que não existe. Deveriam? Um dos momentos gloriosos das nossas vidas tão breves acontece quando deixamos para trás uma obsessão amorosa. Depois de meses ou anos tomada por outra pessoa, nossa mente enfim reencontra o prazer de estar em paz, sozinha. Retomamos a nossa vida e o prazer de desfrutá-la. As outras pessoas, que pareciam mortas, voltam a nos interessar. Em algum momento – sublime renascimento - a gente até se apaixona de novo, e ensaia a dança da felicidade. Tudo na nossa vida é medido com a régua do tempo. No caso do amor que deu errado, não é diferente: o sofrimento de ser rejeitado passa, uma hora passa, como todo o resto já passou. Mas quem disse que é fácil? Eu me lembro – todo mundo lembra – como é difícil deixar de procurar alguém que se deseja. É desumano querer quando não nos querem. A gente lembra do rosto, pensa nos detalhes do corpo, quer a atenção daqueles olhos. Mas eles não olham mais para nós. E dói. Algum tempo depois, porém, as coisas mudam. Aos poucos, mantida a devida distância e o silêncio, quem sofre esquece de quem faz sofrer. Lembra uma vez por dia, depois uma vez por semana, até que uma hora esquece. Ou quase. Numa manhã de domingo, vê o fantasma na rua e quase não se incomoda. A visão causa um pequeno rebuliço interior, mas aquele ser humano deixou de ser nossa catástrofe privada. Virou detalhe, como diria o Roberto Carlos. De alguma forma, passou. Por isso tudo eu acho que o pessoal que vende promessas no poste deveria mudar seu cardápio. Em vez de amarração, ruptura. Em vez de trazer, afastar de vez. Em vez de esperança, realidade. Nossa vida é tão curta e potencialmente tão bonita que não merece ser gasta com quem não nos dá bola. Acreditar em amor não é correr atrás de paixões impossíveis. É procurar aquilo que faz sentido – sentimento correspondido, festejado, que, em vez de ocupar a nossa mente como doença, ocupa os nossos dias como prazer, romance e companheirismo. Para proteger esse tipo de amor, vale espada de dragão, arruda e sal grosso atrás da porta, para tirar mau olhado. Só não vale amarração, por favor. Para nos fazer felizes, as pessoas precisam estar livres.

Por: Ivan Martins, publicado no site da Revista Época.

domingo, 5 de maio de 2013

Bullying: Documentário "Bully"

Eu adoro assistir documentários, principalmente sobre assuntos que fazem parte da nossa vida, da nossa rotina. Procurei por documentários pra assistir e encontrei um chamado "Bully" que, como já dá pra perceber, fala sobre Bullying. O documentário conta histórias de crianças e adolescentes que sofrem de graves agressões físicas e psicológicas e como elas convivem com isso: seu dia a dia, o que acontece, como lidam com a situação, a posição da família e das escolas.

Preciso dizer que eu fiquei brava durante o documentário inteiro por causa da atitude das escolas. Os pais conversavam, pediam, imploravam... E nada era feito. E, se faziam, faziam de mal gosto só pra dizer que fizeram. Eu fico realmente indignada com toda essa situação, principalmente sabendo que até mesmo OS PROFESSORES praticam o bullying. É aí que nós vemos a que ponto o ser humano pode chegar, o tanto que ele pode ser cruel, não importa quem você seja.

O documentário tem mais ou menos uma hora e meia de duração e conta histórias chocantes, que fazem a gente refletir e querer tomar uma atitude pra ajudar a acabar com as tais agressões. Recomendam que vocês assistam o documentário, o player do filme está abaixo:

Vlog: Meu Emagrecimento

Depois de ter feito um post sobre minha perda de 22kg, muitas pessoas começaram a me fazer perguntas sobre o que eu comia, quais exercícios eu fazia e como eu fiz pra perder todo esse peso. Pra responder essas perguntas de maneira mais rápida e resumida, resolvi criar um vlog e meus primeiros vídeos foram feitos exatamente para responder essas dúvidas. Quando fiz os vídeos eu havia perdido mais 4kg, ou seja, 26kg no total. Assistam os vídeos abaixo, dê joinha no youtube e inscrevam-se para serem os primeiros a assistirem meus próximos vídeos.



terça-feira, 16 de abril de 2013

Playlist: 1ª Quinzena de Abril

Olá pessoal! Resolvi criar mais uma categoria de posts pra mostrar pra vocês as músicas que entraram pra minha playlist. Farei isso todas as quinzenas e eu espero que vocês gostem, afinal, no meio de todas as músicas vocês podem acabar conhecendo novos artistas e estilos. Na primeira quinzena de Abril as músicas que entraram pra minha playlist foram: